A mediunidade, muitas vezes chamada de sexto sentido ou sintonia além do físico, é uma realidade para muitas pessoas em todo o mundo. Ela pode se apresentar de diversas formas, desde a percepção sutil de energias a experiências mais intensas que desafiam a compreensão usual de realidade. Conviver com essas faculdades mediúnicas, especialmente em uma sociedade que pode não compreendê-las, é um verdadeiro desafio.
Neste artigo, iremos desbravar o universo da mediunidade, explorando os desafios que acompanham essa jornada e as dificuldades que ela costuma trazer. Abordaremos tópicos como ataques de pânico, lidar com medos e incertezas, a experiência incomum de sentir emoções que não são suas e o problema da mediunidade sem controle.
O objetivo aqui é estender a mão a todos aqueles que passam por experiências similares, proporcionando um espaço seguro de discussão, autoconhecimento e empatia. Entretanto, é importante frisar: não trataremos esses problemas como algo destinado a assustar, mas sim como um “caminho das pedras” que é preciso percorrer. Não é um caminho fácil, mas é através dos desafios que podemos realmente aprender, crescer e alcançar uma compreensão mais profunda sobre nós mesmos e o universo.
No entanto, este é só o começo da nossa jornada. Após descrevermos e discutirmos os obstáculos, vamos nos preparar para uma das partes mais gratificantes da jornada mediúnica: o entendimento de todas as coisas maravilhosas que a mediunidade pode trazer para nossas vidas, que você começará a perceber assim que aprender a controlar e conviver de forma harmoniosa com a sua sensibilidade.
Convidamos você a mergulhar na leitura, explorando o caminho que o leva a entender, aceitar e controlar sua mediunidade. Lembre-se de que todos nós estamos juntos nesta jornada, e mesmo que os desafios pareçam grandes, o resultado é gratificante e extremamente valioso.
2. Entendendo a Mediunidade:
A mediunidade é uma capacidade intrínseca a todos os seres humanos. Alguns acreditam que ela seja uma habilidade inata que todos possuímos, mas que em alguns indivíduos se manifesta de maneira mais evidente e intensa. A mediunidade pode ser definida como a habilidade de sentir, perceber ou se comunicar com energias e entidades que existem além do plano físico de existência.
Essa percepção de algo além de nós mesmos não é necessariamente sobrenatural ou mística – na verdade, a mediunidade pode ser compreendida como uma extensão das percepções sensoriais humanas normais. Enquanto a maioria de nós está sintonizada no que podemos ver, ouvir, tocar, cheirar e provar, as pessoas médiuns têm a capacidade de sintonizar em um sexto sentido.
A manifestação da mediunidade pode ocorrer em qualquer etapa da vida, da infância à idade adulta, da adolescência à maturidade, e pode ser percebida de diferentes maneiras: impressões sensoriais inexplicáveis, intuições fortes, sonhos premonitórios, a sensação de presença quando se está sozinho, entre outros.
Muitas pessoas confundem habilidades mediúnicas com problemas psicológicos, de saúde ou até mesmo invenções da mente. Entretanto, é importante destacar que pessoas médiuns são perfeitamente capazes de levar vidas normais e saudáveis. A principal diferença é que as pessoas médiuns percebem o mundo de uma forma diferente e, por vezes, mais profunda.
Existem várias formas de mediunidade, cada uma se manifestando de uma maneira distinta. Alguns indivíduos têm a capacidade de ver espíritos, conhecida como vidência, enquanto outros podem ouvir esses espíritos, uma habilidade conhecida como clariaudiência. Ainda existem aqueles que podem sentir as emoções e sentimentos desses espíritos, a chamada clairsenciência ou empatia psíquica.
Entender o que é a mediunidade, seus diferentes formatos e como ela se manifesta é o primeiro passo para aceitar este dom e aprender a trabalhar com ele, transformando desafios iniciais em oportunidades de crescimento e autoconhecimento. A compreensão da mediunidade ajuda a remover o medo e o estigma, muitas vezes associados a essa habilidade, e abre caminho para uma jornada de autoexploração, conectividade e desenvolvimento espiritual.
3. Sentindo Emoções Que Não São Suas:
Uma das manifestações mais comuns da mediunidade é a habilidade de sentir emoções que não são suas. Essa capacidade, muitas vezes chamada de empatia psíquica, vai além da empatia comum – a habilidade de entender e compartilhar os sentimentos de outra pessoa.
A empatia psíquica é uma experiência muito mais profunda e intensa. Médiuns empáticos podem realmente sentir as emoções, dores, alegrias e tristezas de outros como se fossem seus. Essa sensibilidade acentuada pode se estender para além das pessoas – englobando também animais, plantas e até mesmo lugares. Eles podem entrar numa sala, por exemplo, e imediatamente sentir a energia e as emoções residuais nela.
Não é difícil imaginar o desafio que essa habilidade pode representar. Afinal, viver em um mundo onde constantemente se está sendo bombardeado pelas emoções dos outros pode ser desgastante e confuso. Isso pode levar a crises de ansiedade, estresse, estados de tristeza sem motivo aparente e, em alguns casos, até a um sentimento de sobrecarga emocional.
É essencial para esses médiuns aprenderem a distinguir entre o que são suas emoções e o que são emoções e energias captadas do ambiente ou de outras pessoas. Isso demandará um processo constante de autoexame, uma prática de estar presente e de se conhecer detalhadamente.
Uma vez que se aprende a identificar e separar as emoções dos outros das suas, é possível lidar melhor com essa habilidade. Algumas práticas de meditação e técnicas de limpeza energética podem ser úteis. Por exemplo, visualizar uma espécie de escudo de energia ao redor de si mesmo, bloqueando as emoções e energias indesejadas, pode ser uma maneira muito efetiva de proteção.
Por mais exaustivo que possa parecer, a capacidade de sentir o que os outros estão sentindo também tem seus méritos. Isso pode tornar um médium empático em um excelente ouvinte, um conselheiro intuitivo e alguém capaz de se conectar facilmente com os outros em um nível muito profundo. Quando canalizada corretamente, essa habilidade pode ser usada para ajudar e curar os outros, e é aí que reside a beleza da empatia psíquica.
4. Lidando com Ataques de Pânico:
Alguns médiuns, principalmente aqueles que estão no início de sua jornada e ainda não compreendem completamente suas habilidades, podem experimentar episódios de ansiedade ou ataques de pânico.
Ataques de pânico consistem em episódios intensos de medo que desencadeiam reações corporais físicas severas. Eles podem ser terrivelmente assustadores e dar a pessoa que está passando por eles a falsa noção de que está perdendo o controle de si próprio. Pessoas que experimentam ataques de pânico vivem frustrantes ciclos de medo-minado, medo do medo.
No caso de médiuns, um ataque de pânico pode ser desencadeado por uma percepção psíquica abrupta. Por exemplo, tomar consciência repentinamente de sentimentos ou presenças desconhecidas pode disparar um ataque desses.
O primeiro passo para lidar com esses ataques é reconhecê-los pelo que realmente são: uma reação física e mental ao medo, pânico ou ansiedade. Só essa consciência pode ser extremamente útil em lidar e superar esses episódios.
Práticas de relaxamento, respiração controlada e meditação podem ser bastante úteis nesses casos. Lembrar-se de inspirar lentamente pelo nariz, segurar por alguns segundos e então expirar pela boca pode ajudar a acalmar o corpo.
A sensação de descontrole sobre as próprias habilidades mediúnicas, o medo do desconhecido, a incerteza do que está acontecendo ou ainda a possibilidade de ser incompreendido pela sociedade, também podem levar ao desenvolvimento de um estado de ansiedade crônica ou crises de pânico.
Buscar suporte psicológico e espiritual é também algo a se considerar. Guias espirituais e terapeutas especializados podem ser excelentes aliados, auxiliando no processo de compreensão das próprias habilidades e desmistificando os aspectos que causam mais temor.
Com o tempo, ao compreender e controlar as próprias habilidades, a pessoa tenderá a se tornar menos suscetível a esses ataques e aprenderá a lidar melhor com suas habilidades especiais. A superação desses episódios também leva a um forte sentimento de autoconfiança e resiliência, dando ao médium a força necessária para explorar ainda mais suas habilidades e utilizar sua mediunidade de maneira positiva.
5. Medos Comuns na Mediunidade:
Junto com as experiências intensas que a mediunidade pode trazer, também surgem diversos medos, muitas vezes frutos de desconhecimento, incerteza e estigmatização da sociedade. Os medos podem variar de pessoa para pessoa, dependendo de sua experiência pessoal, sistema de crenças e a maneira como são apresentados à sua mediunidade.
Um medo comum é o sentimento de ‘ser diferente’. Como nossas habilidades mediúnicas não são amplamente compreendidas, há uma tendência de achar que somos anormais ou estranhos. Esse medo do julgamento pode nos levar a esconder nossas habilidades dos outros por medo de rejeição ou escárnio.
Ao se lidar com entidades, energias ou sensações que não podem ser explicadas pela ciência tradicional ou vistas com os olhos físicos, é normal que se desenvolva um medo do desconhecido. O desconhecido pode ser assustador, especialmente para quem está se sentindo sobrecarregado e incerto sobre suas habilidades.
Outro medo bastante comum é em relação ao próprio potencial psíquico. Esse medo pode surgir quando começamos a reconhecer a extensão de nossas habilidades e o poder que elas podem ter. A ideia de ser capaz de sentir, ver ou saber coisas que outros não conseguem pode ser assustadora. Pode haver um medo de perder o controle sobre essas experiências psíquicas ou de se tornar dominado por elas.
É essencial lembrar que todos esses medos, embora legítimos e comuns, podem ser superados. Através da educação sobre a mediunidade, do desenvolvimento pessoal e do apoio, é possível aprender a administrar esses medos e até mesmo transformá-los em forças. Alcançar um entendimento claro de nossa mediunidade, que é um aspecto natural da experiência humana, permite-nos lidar com esses medos de uma forma muito mais positiva e construtiva.
A aceitação é o primeiro passo. Ao aceitar as próprias habilidades e aprender a entendê-las, os médiuns podem começar a aliviar esses medos. Apoio é fundamental nessa jornada: encontrar outros que compartilham experiências similares ou procurar orientação profissional pode fazer uma enorme diferença. E, finalmente, ter em mente que superar os medos é parte da jornada mediúnica e, eventualmente, conduzirá a maior confiança, autocontrole e uma experiência mais gratificante do sexto sentido.
6. A Mediunidade Descontrolada:
Depois de discutirmos os medos comuns que surgem com a mediunidade, chegamos a um ponto crucial: a experiência da mediunidade sem controle. Este é, por vezes, o coração de muitos medos e desafios que os médiuns enfrentam. A sensação de falta de controle sobre suas habilidades psíquicas pode ser uma fonte de ansiedade, incerteza e até mesmo medo.
A mediunidade sem controle pode se manifestar de várias maneiras: você pode receber informações espirituais aleatórias e indesejadas em momentos inoportunos, experienciar interações psíquicas com entidades à revelia, ser invadido pelas emoções dos outros sem qualquer tipo de filtro ou até ter suas habilidades em modo “ligado” o tempo todo, não conseguindo “desligar” ou se desassociar das energias ao seu redor. A chave aqui é a palavra “controle”, ou neste caso, a falta dele.
A falta de controle sobre as habilidades mediúnicas pode levar a um esgotamento emocional e mental, criando um ambiente fértil para transtornos de ansiedade e até mesmo contribuir para o surgimento de ataques de pânico, assuntos que já discutimos anteriormente nesta série. De fato, pode parecer assustador e até angustiante lidar com essa enxurrada constante de informações, emoções e sensações.
Superar esse estado é um processo e requer paciência, prática e uma compreensão sólida de suas próprias habilidades. O autoconhecimento é a peça-chave para aprender a regular e controlar a mediunidade. Isso envolve a compreensão de quando e como sua capacidade entra em ação, aprender a identificar os gatilhos e descobrir quais técnicas ou práticas ajudam a acalmar, centralizar e recuperar o controle quando você sente que suas habilidades estão fugindo da mão.
Existem muitas técnicas que os médiuns podem aprender para controlar suas habilidades – meditação, práticas de atenção plena, visualização, técnicas de respiração profunda, apenas para citar alguns. A chave aqui é treinamento e prática. Cada médium é diferente e o que funciona para um pode não funcionar para outro. Portanto, esse é um caminho de autodescoberta e individualização.
Reconhecer e aceitar que a mediunidade sem controle é apenas um estágio no caminho de uma jornada mediúnica mais ampla é central para lidar com isso de maneira saudável e produtiva. Com o tempo, prática e apoio adequado, o controle vem, e com ele, um sentimento de paz e empoderamento em relação a sua mediunidade.
Lembrando sempre, a mediunidade é uma parte de você e pode se tornar uma poderosa ferramenta de conexão, autoconhecimento e até mesmo ajuda aos outros, tornando cada desafio em uma oportunidade de aprendizado e superação.
7. Aprendendo a Controlar:
Após discutir a experiência angustiante da mediunidade não controlada, é crucial abordar as estratégias e técnicas que podem auxiliar no processo de controle de tais habilidades.
Dominar a mediunidade é como aprender a tocar um instrumento ou dirigir um carro – é uma habilidade que requer treinamento, prática contínua e paciência. Não se pode esperar saltar de novato a mestre imediatamente, nem se deve permitir que as frustrações interrompam o progresso.
Ao aprofundar o autoconhecimento e a autopercepção, graduando o desenvolvimento das habilidades e buscando ajuda ou orientação quando necessário, qualquer pessoa pode aprender a controlar sua mediunidade. Aqui estão algumas estratégias que podem ser úteis:
· **Meditação**: A meditação é uma prática que promove o relaxamento, a clareza e uma consciência aprimorada. Ela pode ajudar a sintonizar suas intuições e aprender a distinguir entre suas próprias emoções e as dos outros. Além disso, a meditação pode melhorar a concentração, o que é útil quando se quer focar ou desviar a percepção psíquica.
· **Proteção psíquica**: Imaginar um escudo ou uma luz branca ao seu redor são maneiras comuns de estabelecer uma barreira psíquica. Isso pode proteger contra a absorção de energias negativas e ajudar a controlar a entrada de informações psíquicas, permitindo que você controle quando e como acessa suas habilidades.
· **Autoconhecimento**: Conhecer bem a própria mente e emocional é essencial. Saber como você pensa, sente, reage e se comporta tornará muito mais fácil distinguir entre suas próprias emoções e pensamentos e os que estão vindo de outras fontes.
· **Prática e Paciência**: O controle não se desenvolve da noite para o dia. Domar qualquer habilidade, especialmente uma tão complexa quanto a mediunidade, requer tempo, paciência e muita prática.
· **Comunidade**: Encontrar um grupo ou um mentor que entenda o que você está passando pode ser extremamente útil. Essas pessoas podem compartilhar suas próprias experiências, dar conselhos e oferecer apoio.
· **Cuidados Pessoais**: Cuidar do corpo e da mente é essencial para ter um campo energético saudável e forte, o que por sua vez afeta positivamente o controle da mediunidade.
· **Aceitação**: Aceitar a mediunidade como uma parte natural de quem você é ajuda a divagar menos contra a realidade dessa habilidade e, por sua vez, pode facilitar o controle.
Todas essas estratégias contribuem para ajudar a navegar na jornada da mediunidade. A chave para controlar as habilidades mediúnicas está em lembrar que você tem o comando e que sua mediunidade é uma parte de você, e não vice-versa. Com o tempo, o apoio certo e a paciência consigo mesmo, você pode transformar essa “dádiva” em uma força poderosa que não apenas enriquecerá sua vida, mas também a de outras pessoas ao seu redor.
8. O lado Positivo da Mediunidade:
Depois de enfrentar os desafios iniciais, embarcar na jornada de autoconhecimento e aprender a controlar suas habilidades, os médiuns podem começar a sentir o lado maravilhoso da mediunidade. Este é o momento em que começa a realmente perceber como sua sensibilidade pode ser uma dádiva, trazendo uma rica dimensão adicional à experiência humana.
Como está mais sintonizado com o ambiente ao seu redor e com as pessoas com quem interage diariamente, o médium pode realmente experienciar uma conexão mais profunda com a humanidade e o universo. Este senso de conexão pode trazer uma gratificante compreensão dos maiores mistérios da vida, dando um significado mais profundo à existência do indivíduo.
Na prática, usar a mediunidade para ajudar os outros pode ser um enorme benefício dessa capacidade. Por melhor compreender as emoções e os sentimentos que os outros podem estar escondendo ou suprimindo, o médium pode articular e verbalizar percepções que auxiliam outras pessoas em sua jornada de cura e autoconhecimento. Esta consciência e sensibilidade ampliada pode ser utilizada para acalmar, confortar, validar e ajudar aqueles que podem estar sofrendo.
A capacidade de se comunicar com seres espirituais pode oferecer um conforto notável para aqueles que perderam entes queridos. Muitos médiuns podem ajudar a dar um sentido de fechamento e aceitação no processo de luto. Além disso, médiuns podem se tornar conselheiros intuitivos fantásticos, visto que conseguem sentir intuitivamente o que outras pessoas mas nem sempre podem expressar.
Além de ajudar os outros, quando bem controlada e compreendida, a mediunidade pode promover um profundo crescimento pessoal. Mergulhar nos desafios e superá-los, transformando obstáculos inicialmente intimidantes em oportunidades, é uma experiência enriquecedora em si. Pode levar a um refino de renovação, resiliência e autoconhecimento.
Por fim, embora a jornada de um médium possa, às vezes, parecer cheia de desafios, temores e incertezas, é importante lembrar que todas essas provas são apenas uma parte da jornada. Superá-las pode abrir caminho para inúmeras oportunidades de enriquecimento pessoal e conexão com os outros. A mediunidade pode ser uma dádiva preciosa, cheia de maravilha e possibilidades, uma fonte de crescimento, cura e compreensão para nós mesmos e para o mundo ao nosso redor.
Conclusão:
Nesta jornada de exploração da mediunidade, a educação e o entendimento são nossos melhores aliados. Através da compreensão de nós mesmos e de nossas habilidades, podemos transformar a mediunidade de um desafio assustador para uma poderosa ferramenta de crescimento pessoal e ajuda aos outros. Para apoiá-lo nesta jornada aprofundada, gostaríamos de convidá-lo a se inscrever em nossa lista de espera para o lançamento do nosso novo curso online dedicado à mediunidade. Este curso foi criado para ajudá-lo a ter um entendimento ainda mais profundo e obter orientações práticas para lidar com suas habilidades mediúnicas. Cadastre-se agora e seja o primeiro a saber quando o curso estiver disponível, e esteja preparado para não apenas entender sua mediunidade, mas prosperar com ela.
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